A cooperação como aliada da competitividade nos negócios

Integrar, agregar e potencializar. Mais do que nunca, realizar atividades cooperadas com foco em resultados comuns é uma estratégia fundamental para a impulsionar a competitividade das empresas no mercado. Diante dos desafios da economia global e das novas configurações no mundo do trabalho, a cooperação dentro das instituições e entre elas passa a ser uma mola propulsora capaz de fazer expandir a confiança, o engajamento, a qualidade, de produtos e serviços, e os resultados desejados. Desse modo, para entender como a cooperação pode ser uma aliada da competitividade nos negócios, no desenvolvimento tecnológico e nos projetos de inovação, preparamos este artigo. Acompanhe a leitura!

 

Desafios da economia: um cenário que pede cooperação 

Para começar nosso artigo, vamos a um breve recorte do cenário econômico brasileiro. De acordo com dados divulgados em março, deste ano, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), o PIB recuou 0,2% no quarto trimestre de 2022, na comparação com o período anterior, já livre de efeitos sazonais, e 1,9% na comparação interanual, de acordo com o IBGE. 

Com isso, o PIB encerrou 2022 com um crescimento acumulado de 2,9%, totalizando R$ 9,9 trilhões em valores correntes.  Já em relação ao último trimestre de 2019, período imediatamente anterior ao início da crise causada pela pandemia de covid-19, o PIB encontra-se em patamar 4,1% superior.

Sendo assim, o recuo de 0,2% no quarto trimestre interrompeu uma sequência de cinco variações positivas na margem, e reflete a perda de fôlego observada em grande parte dos indicadores de atividade econômica ao longo dos últimos três meses de 2022. 

Com esse resultado do quarto trimestre, o carry-over para 2023 ficou em 0,2% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo dos próximos quatro trimestres, o PIB fechará o ano com alta de 0,2%.

Temos ainda dados do IBGE que também apontam para desafios. Os números apontam uma queda de 0,7% da produção industrial – um nível 2,2% abaixo do pré-pandemia e 18,5% inferior ao recorde de maio de 2011 – demonstrando não só as dificuldades de recuperação do setor, mas a presença de barreiras estruturais que devem ser superadas. E, para isso, uma das estratégias é, justamente, a cooperação. 

 

Cooperação como aliada para superar desafios e alcançar resultados 

Diante de um cenário como o previsto acima, é preciso encontrar formas de superar os desafios. E, entre as ferramentas disponíveis, destacamos aqui a cooperação, o entrosamento de atividades, similares ou complementares, desempenhadas por meio de relacionamentos interdependentes e de confiança, que têm como objetivo principal gerar resultados comuns. 

Desse modo, a capacidade de cooperação – entre as organizações e entre os seus colaboradores e suas colaboradoras –  potencializa as ações, une saberes e abre passagem para o aumento da competitividade. Então, ao nutrir um sistema de criação de valor, no qual os envolvidos atuam em conjunto, reforçando o elo e o interesse, há mais potência de realização e de uma realização completa, de ponta a ponta. 

Assim, para confirmar essa perspectiva, temos a mestre em Economia e doutora em Administração pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e pesquisadora na Fundação de Economia e Estatística (FEE), Beky Moron de Macadar, que em seu artigo “Cooperação, eficiência coletiva e competitividade sistêmica”, destaca que “a crescente complexidade das relações interindustriais que caracteriza a dinâmica econômica contemporânea — especialização flexível, globalização dos mercados, novo paradigma tecnológico baseado nas tecnologias de informação e comunicação, atividades inovativas que aglutinam múltiplas competências — induz à formação de redes de empresas com competências complementares.”

Além disso, ela pontua que, “em Arranjos e Sistemas Produtivos Locais, as ações cooperativas, frequentemente, assumem as seguintes configurações: (a) troca de informações produtivas, tecnológicas e de mercado (com clientes, parceiros, fornecedores, concorrentes e outros); (b) interação de empresas e outras organizações por meio de programas de treinamento, eventos, cursos; (c) realização de projetos em conjunto, como melhoria de produtos e processos, pesquisa e desenvolvimento (P&D) entre empresas e entre organizações”. 

Temos, então, na última configuração citada pela autora nosso foco de trabalho. A Sustentec atua em projetos de PD&I como consultoria especializada em Lei de Informática e Embrapii e como articuladora de uma rede que integra ciência, tecnologia e negócios, dentro de um sistema de cooperação mútua, em todo país. 

 

Como a Sustentec atua na colaboração entre ciência, tecnologia e indústria? 

Como parte de um ecossistema de inovação – no qual instituições e organizações, por meio de um  arranjo de interações, são capazes de promover o desenvolvimento de pesquisas, projetos, produtos e negócios baseados em tecnologia -,  a Sustentec procura entender o que cada parte envolvida precisa e valoriza, abrindo, assim, as portas da cooperação e, consequentemente, da criação de mais valor para todos. 

Ouvindo as demandas, percebendo as necessidades, fazendo a interlocução estratégica e gerindo possíveis conflitos, a equipe de Sustentec articula encontros e promove a colaboração de organizações que têm interesses em comum e expertises complementares, potencializando os resultados desejados e específicos de cada setor envolvido. 

Portanto, como consultoria especializada em Lei de Informática e Embrapii, a Sustentec atua na transformação e consolidação do ecossistema de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação nacional,  proporcionando segurança, estratégia e competitividade, para a indústria, e diagnósticos, assessoria e conformidade, para os ICTs.

 

Por fim, agora que você sabe da importância da cooperação para os desafios da economia atual e para a expansão dos negócios, entre em contato com nossa equipe! Conte com a gente para cooperar com a sua competitividade.

Até o próximo! 

 

Fontes:

IPEA

Cooperação, eficiência coletiva e competitividade sistêmica

Diário do Comércio 

 

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